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Qualidade de vida com dermatite atópica

A Dermatite Atópica é uma doença de pele com grande impacto na qualidade de vida dos pacientes e dos seus cuidadores. São vários os fatores que concorrem para isso, entre eles: as lesões de pele em locais aparentes, a coceira, as alterações na qualidade do sono, a baixa autoestima, o isolamento social que pode ocorrer, e também fatores relacionados ao tratamento, ou seja, alto custo das medicações, tempo prolongado de tratamento e, por vezes, a necessidade de internações hospitalares.
 

Vida social

A dermatite atópica pode restringir ou mesmo limitar atividades habituais e laborais, afetando a vida social, acadêmica e profissional, em razão da alteração no padrão de sono, da coceira que afeta o foco, da presença de lesões em locais aparentes e da necessidade de acompanhamento médico periódico. Até um terço dos pacientes concorda que suas vidas acadêmicas e profissionais foram afetadas por conta da doença de pele. Além disso, por volta de 14% dos pacientes adultos acreditam que a dermatite tenha limitado seu crescimento profissional.

O impacto na qualidade de vida está diretamente relacionado à gravidade da doença. O estresse é um dos fatores agravantes da dermatite atópica bastante citado pelos pacientes. Atualmente já foi comprovada a associação entre dermatite atópica e quadros de ansiedade e depressão. Mais de 20% dos pacientes com dermatite atópica moderada a grave apresentam sintomas depressivos.
 

Tipos de apoio

O tratamento do paciente com dermatite atópica deverá incluir uma equipe multidisciplinar, conforme necessidade, e tratamento medicamentoso e não medicamentoso.

A equipe profissional, dependendo das outras manifestações de alergia, pode contar com oftalmologista, pneumologista, otorrinolaringologista, nutricionista, além do dermatologista. Outro profissional que poderá ajudá-los na caminhada para o controle da dermatite é o psicólogo e, às vezes, até mesmo o psiquiatra. Medidas para relaxamento e meditação também podem ter benefício.

Com relação ao tratamento medicamentoso o médico deverá avaliar caso a caso, conforme idade, gravidade, tempo de alergia e outros tratamentos feitos pelo paciente. As medicações mais utilizadas são medicamentos tópicos, que podem ser em forma de creme ou pomada, e algumas vezes pode ser necessário medicamentos por via oral, como os remédios para diminuir a imunidade (imunossupressores). Recentemente novas alternativas vêm surgindo para abrilhantar o arsenal de medicamentos contra a dermatite atópica.
 

Amplo suporte

Finalmente, assim como em toda doença crônica, ter uma rede de apoio é essencial. Além de familiares e amigos, é importante contar com um time multidisciplinar, composto por médicos, psicólogos, nutricionistas, assistente social, com entendimento em dermatite atópica e empatia para com os pacientes, para conversar, tirar dúvidas, obter informações sobre a doença e até mesmo sobre o tratamento.

Através dessa troca com diversos profissionais, os pacientes conseguem se autoconhecer e assumir sua posição frente ao seu tratamento com mais propriedade. Dessa forma, conseguem se concentrar na sua melhora, mantendo o objetivo de viver da melhor forma possível, e não apenas conviver com a doença que possuem.

Somente o médico é capaz de fazer o diagnóstico de dermatite atópica e indicar o melhor tratamento para o seu caso!

Referências bibliográficas

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