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HomeEu Tenho EscolhaComo saber se o que tenho é uma doença reumática?

Como saber se o que tenho é uma doença reumática?

Entenda quais são os sintomas e como é a confirmação do diagnóstico da enfermidade que acomete mais de 15 milhões de brasileiros1

Todos nós estamos sujeitos a sentir dores no corpo ao longo da vida. Podemos, numa manhã qualquer, acordar com uma fisgada nas pernas ou um incômodo na lombar, entre outros desconfortos comuns. As causas de um mal-estar físico podem ser muitas e variadas: um esforço excessivo, uma noite mal dormida ou até uma enfermidade ainda não identificada. Mas como saber se o que sentimos é uma dor passageira ou algo mais grave?

A dúvida é bastante corriqueira e, acima de tudo, pertinente. No Brasil, mais de 15 milhões de pessoas (7,5% da população) possuem alguma doença reumática — um distúrbio crônico que pode afetar articulações, cartilagens, ligamentos, músculos, ossos e tendões. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, existem mais de 120 tipos de doenças reumáticas. Em quase todas elas, se a dor não for tratada, o paciente pode sofrer com incapacidades físicas e levar uma vida com uma série de limitações.1-2

De acordo com dados do Ministério da Previdência Social, as doenças reumáticas são3:

  •  2ª maior causa de licença no trabalho2

  •  13% das causas de aposentadoria prematura por invalidez3

Qual o sintoma mais comum de uma doença reumática?

Um dos sintomas comuns a toda doença reumática é uma dor frequente nas articulações por mais de três meses. Se, além da dor, houver uma persistência de calor, vermelhidão e dificuldade de movimento sem que tenha havido trauma, existe uma possibilidade do paciente ter um quadro de doença reumática. Em casos assim, a recomendação é que o paciente procure um médico especialista em reumatologia para tratar do problema1,4.

A maior dificuldade de diagnóstico é que muitos pacientes mascaram a dor com analgésicos e automedicação. De acordo com um estudo feito pelo Ibope Inteligência a pedido da Pfizer Brasil em 2020, 40% das pessoas que sentem dor se automedicam e apenas 47% delas buscam orientação depois da persistência da dor por mais de três meses5.

O atraso no diagnóstico é uma das grandes preocupações dos médicos. O tratamento precoce proporciona as melhores oportunidades para alcançar a remissão das doenças e prevenir danos a longo prazo. No caso da artrite reumatoide, a doença reumática mais comum, os melhores resultados ocorrem quando o tratamento é iniciado com o limite de 3 a 6 meses após o início dos sintomas6-7.

Como é a confirmação do diagnóstico?

O diagnóstico de doenças reumáticas é feito por uma combinação de fatores que incluem exame físico, histórico médico completo e exames laboratoriais4,8.

Na consulta, o médico reumatologista realiza uma entrevista que aborda os históricos de vida pessoal e familiar do paciente, a anamnese. Ele também pode pedir outros exames complementares, como de sangue ou de imagem, já que muitas doenças, reumáticas ou não, possuem sintomas semelhantes e as informações adicionais auxiliam na diferenciação.4,8

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, podem ajudar no diagnóstico diferencial as provas que medem a atividade inflamatória, o fator reumatoide e o anticorpo antipeptídeos citrulinados cíclicos (anti-CCP). A depender do caso, o médico também pode pedir raios-X, ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética.4,8

Quais as principais comorbidades da minha doença reumática?

Quando acometido por uma doença reumática, o paciente pode adquirir outras doenças concomitantes. Elas também são chamadas de comorbidades ou patologias associadas.9

Em um estudo publicado com dados de 1632 pacientes com doenças reumáticas na Revista Médica de Minas Gerais em 2016, a comorbidade mais frequente foi a hipertensão, com incidência de 62,1%. As outras comorbidades mais comuns foram: dislipidemia, com frequência de 41,1%; depressão, com 33%; diabetes mellitus, com 24,4%; e doenças do coração, com 17,8%.10

No caso das doenças autoimunes como a artrite reumatoide, é comum que outras doenças sejam desencadeadas pelo mesmo mecanismo autoimune. Desta forma, não é raro que o paciente de artrite reumatoide possa ter também a tireoidite de Hashimoto, por exemplo.

Outro risco comum para quem tem artrite reumatoide são as doenças que estão relacionadas à deposição de placas de gordura nos vasos sanguíneos. Algumas condições frequentes são insuficiência cardíaca congestiva, diabetes mellitus tipo 2, osteoporose e distúrbio dos lipídios (colesterol, HDL e triglicerídeos).9

A presença de comorbidades varia de acordo com as doenças reumáticas e de paciente para paciente. Por isso é fundamental haver um acompanhamento médico frequente. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, as comorbidades devem ser um fator de atenção para que sejam reconhecidas e tratadas de forma adequada.9

Como me tratar?

As doenças reumáticas têm caráter sistêmico, isto é, afetam todo o organismo, além das juntas. Elas não têm cura, mas têm tratamento. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ser a chave para uma vida produtiva e com qualidade.9

Na presença dos sintomas persistentes, a recomendação da Sociedade Brasileira de Reumatologia é procurar por um especialista em serviços privados e públicos de saúde.9


Referências:

  1. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Doenças reumáticas acometem 15 milhões de brasileiros, causam limitações, aposentadorias precoces e sério impacto sobre o sistema de saúde do país. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/noticias/doencas-reumaticas-acometem-15-milhoes-de-brasileiros-causam-limitacoes-aposentadorias-precoces-e-serio-impacto-sobre-o-sistema-de-saude-do-pais/ Acesso em: 16/03/2023

  2. Pleno do Conselho Nacional de Saúde. Recomendação Nº 011,12 de abril de 2018. Dados do Ministério da Previdência Social. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/recomendacoes/2018/Reco011.pdf Acesso em 04/05/2023

  3. Passalini, Thaisa et Fuller, Ricardo. Public social security burden of musculoskeletal diseases in Brasil-Descriptive study. Assoc. Med. Bras. vol.64 no.4 São Paulo Apr. 2018 https://doi.org/10.1590/1806-9282.64.04.339

  4. Zerbini, Cristiano Augusto de Freitas. Reumatologista ou Ortopedista. Como cada especialista pode ajudar. Hospital Sírio-Libanês. Link: https://hospitalsiriolibanes.org.br/blog/reumatologia/reumatologista-ou-ortopedista-como-cada-especialista-pode-ajudar Acesso em 04/04/2023

  5. UOL Viva Bem. Não é igual: sintomas de artrite e artrose são parecidos e podem confundir. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/12/17/sintomas-de-artrite-e-artrose-sao-parecidos-e-podem-confundir-entenda.html Acesso em 04/05/2023

  6. Almutairi KB, Nossent JC, Preen DB, et al. The prevalence of rheumatoid arthritis: a systematic review of population-based studies. J Rheumatol. 2021;48:669–76.

  7. de Albuquerque, C.P., Reis, A.P.M.G., Santos, A.B.V. et al. Decreasing delays in the diagnosis and treatment of rheumatoid arthritis in Brazil: a nationwide multicenter observational study. Adv Rheumatol 63, 3 (2023). https://doi.org/10.1186/s42358-022-00265-0

  8. Cartilha de orientação para artrite reumatóide. São. Paulo, Comissão de Artrite Reumatoide, 2011. Disponível em https://www.reumatologia.org.br/cartilhas/ Acesso em 04/05/2023

  9. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Comorbidades (doenças associadas) em pacientes com artrite reumatoide. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/comorbidades-doencas-associadas-em-pacientes-com-artrite-reumatoide/ Acesso em 16/03/2023

  10. Dias, C. Z., dos-Santos, J. B. R., Almeida, A. M., Alvares, J., Guerra-Junior, A. A., & Acurcio, F. de A. (2016). Perfil dos usuários com doenças reumáticas e fatores associados à qualidade de vida no sistemaúnico de saúde, Brasil. Revista Médica de Minas Gerais, 27(1). https://doi.org/10.5935/2238-3182.20170089

 


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