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Pesquisa aponta que famílias brasileiras temem COVID-19, mas um em cada três pais não acredita que as vacinas podem proteger os filhos de formas graves da doença

Realizado pelo Ipec, o levantamento também indica que 67% dos respondentes já receberam notícias falsas sobre saúde infantil e que a desinformação chegou a interferir na decisão de vacinar as crianças para mais de um terço da amostra

30/05/2023

A Covid-19 é a doença mais temida pelos pais de crianças e adolescentes até 14 anos no Brasil, mas a importância de sua prevenção por meio de vacinas não está clara para muitas dessas famílias. Essa é uma das conclusões da pesquisa O impacto da pandemia e da vacinação contra COVID‐19 e outras doenças respiratórias, conduzida pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) a pedido da Pfizer. A iniciativa faz parte da campanha Mais Que Um Palpite, realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com o objetivo de combater as fake news sobre saúde infantil e levar informações confiáveis à população.

Ao todo, 2.372 pais ou responsáveis por crianças de 0 a 14 anos participaram do levantamento, que conta com uma amostra representativa da população brasileira com 18 anos ou mais, além de especificamente respondentes de São Paulo (capital e região metropolitana), bem como das regiões metropolitanas de Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

Embora 59% dos pais que participaram da pesquisa tenha declarado que a COVID-19 é a doença que mais os preocupa, 31% não reconhecem que as vacinas protegem crianças ou adolescentes de formas graves da doença. Outras doenças que afligem as famílias são a meningite, mencionada por 56% da amostra, e pneumonia, citada por 48% dos respondentes.

Apesar da preocupação demonstrada pelos pais com doenças potencialmente graves, chama a atenção o desconhecimento deles sobre a possibilidade de preveni-las. Quase metade dos participantes (46%) desconhece que as vacinas possam prevenir formas graves de meningite, doença associada a altas taxas de letalidade. No caso da pneumonia esse porcentual é ainda maior, chegando a 76%.

“A desconfiança aliada a fake news em relação às vacinas são fatores que contribuem para a hesitação ou recusa vacinal, o que já se reflete nas baixas taxas de cobertura vacinal da nossa população pediátrica. Esse é um desafio imenso que precisamos enfrentar: combater as fake news e disseminar informação confiável, que ajude as famílias a protegerem suas crianças”, afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

Para o presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri, é necessário realizar um esforço extremo para reduzir a hesitação vacinal e a falta de informação sobre saúde infantil no País. “Vacinar é um ato de amor, de senso coletivo. Essa é a mensagem que buscamos reforçar com a campanha Mais Que Um Palpite, como forma de combater os mitos que confundem as famílias com informações confiáveis”, comenta.
 
Na opinião do médico, é preciso trabalhar intensamente para reduzir o porcentual de pessoas que desconhecem os benefícios da vacinação. “Vivemos um período intenso de informações desencontradas ao longo da pandemia e, quando chegou a vez de as crianças se vacinarem contra COVID-19 e outras doenças, houve uma forte hesitação. É preciso reafirmar sempre que as vacinas são seguras, que não há motivos para temer os imunizantes. Precisamos atuar para retomar a confiança nas vacinas no Brasil”, diz.

Atraso vacinal


Os resultados da pesquisa apontam que, além da desconfiança, o atraso vacinal também é comum para grande parte das famílias. A maioria (68%) apontou a falta de tempo como a principal causa do atraso na vacinação de filhos, com 46% dos respondentes assinalando que a pandemia impactou ou atrapalhou o andamento da atualização do calendário das vacinas em geral 1,2.

No caso específico da vacina para a prevenção da COVID-19, chama a atenção a grande resistência de parte dos pais entrevistados em proteger os filhos: 14% dos respondentes afirmam categoricamente que não vacinarão suas crianças contra a COVID-19. “As crianças são afetadas por uma carga muito grande de doenças respiratórias. Quando temos ferramentas seguras para prevenir muitas dessas enfermidades, não há motivo para hesitação”, comenta Kfouri.

Quando o assunto é conhecimento sobre importância de completar ciclos vacinais, ou seja, com todas as doses previstas, incluindo as de reforço, 66% dos respondentes da pesquisa confiam que apenas as primeiras doses de um ciclo já garantem proteção parcial ou total contra a enfermidade, ou formas mais brandas da doença – o que diverge da recomendação das sociedades médicas, uma vez que a eficácia das vacinas está totalmente correlacionada com a realização do seu esquema vacinal completo.

Além da falta de informação sobre as vacinas, os respondentes também demonstraram baixa percepção sobre os sintomas mais graves das doenças infectocontagiosas. Apenas 19% dos pais respondentes demonstrou preocupação com a rigidez da nuca, por exemplo, sintoma associado a casos graves de meningite, que exigem rápido atendimento médico. Sintomas comuns e corriqueiros, por outro lado, assustam mais as famílias: a febre foi mencionada por 56% dos participantes, figurando em primeiro lugar, seguida pela falta de ar, com 56%.

Além da falta de informação sobre as vacinas, os respondentes também demonstraram baixa percepção sobre os sintomas mais graves das doenças infectocontagiosas. Apenas 19% dos pais respondentes demonstrou preocupação com a rigidez da nuca, por exemplo, sintoma associado a casos graves de meningite, que exigem rápido atendimento médico. Sintomas comuns e corriqueiros, por outro lado, assustam mais as famílias: a febre foi mencionada por 56% dos participantes, figurando em primeiro lugar, seguida pela falta de ar, com 56%.

Fake News


Segundo a investigação, com o início da pandemia, 83% dos pais afirmam que passaram a buscar mais informações sobre vacinação infantil, com as mães liderando a procura. Ao mesmo tempo, 67% dos respondentes alegam ter recebido alguma notícia falsa sobre o tema e 35% confirmam que a desinformação já causou algum nível de hesitação vacinal, sendo maior entre as mães (38%, ante 31% entre os pais) e os mais jovens na faixa de 18 a 24 anos (45%) e de 25 a 34 anos (40%).
 


Principais canais de informação


Postos de saúde (58%), pediatras (41%), canais do Governo/Ministério da Saúde (38%), imprensa (32%), clínicas de vacinação (21%) e escolas (12%) foram as fontes de informação sobre vacinação infantil mais reportadas pelos participantes da pesquisa. As redes sociais também têm espaço no dia a dia de busca por dados e notícias sobre saúde, em uma lista composta por WhatsApp/Telegram (8%), YouTube (7%), Instagram (6%), Facebook (5%) e mensagens dos grupos das mães (5%).

Novos hábitos trazidos pela pandemia


Quando perguntadas sobre os novos hábitos de proteção e higiene adquiridos na pandemia que pretendem manter, 77% das famílias indicaram que higienizar as mãos com frequência será o principal, superando a manutenção da vacinação em dia (66%). Utilização de máscara para impedir a infecção por meio de sintomas respiratórios fecha a lista dos principais hábitos que seguirão no dia a dia de 52% das famílias.

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