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HomeNotíciasÚltimas notíciasComo ser um doador de medula óssea e salvar vidasComo ser um doador de medula óssea e salvar vidas

11/04/2024


O transplante de medula óssea é um dos tratamentos indicados para a leucemia, um tipo de câncer que acomete os glóbulos brancos do sangue e faz mais de 11,5 mil casos, por ano, no Brasil. Para que o paciente tenha a chance de encontrar um doador de medula óssea compatível é necessária uma ampla investigação de compatibilidade. Nesse sentido, quanto maior o número de doadores disponíveis, maior a probabilidade de um resultado positivo. Veja como funciona o processo de doação de medula e como você pode colaborar.

Por que ser um doador de medula óssea?

Além da leucemia, o transplante de medula é tratamento para outras 80 doenças, em diferentes estágios. A primeira tentativa de compatibilidade é feita entre parentes próximos, principalmente com os irmãos do paciente. No entanto, o resultado costuma ser positivo em apenas 25% dos casos.

Por isso muitos pacientes buscam o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Criado em 1993, o banco de doação brasileiro está entre os maiores do mundo. São cerca de 300 mil novos cadastros por ano, totalizando mais de 5,6 milhões em 2023. Ainda assim, centenas de pessoas permanecem na fila do transplante em busca de um doador compatível.

O REDOME pertence ao Ministério da Saúde e é coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). Está conectado a outros bancos internacionais de doadores de medula e, portanto, as buscas ocorrem simultaneamente no Brasil e em outros países. Nesse sentido, quem se dispõe a doar pode ajudar pessoas em todo o mundo.

Quem pode doar medula óssea?

Para ser um candidato a doador, é preciso:
- Ter entre 18 e 35 anos. O doador pode permanecer no cadastro até os 60 anos, idade máxima para doar;
- Estar em boas condições de saúde;
- Apresentar um documento de identificação oficial com foto;
- Não ter doenças impeditivas para o cadastro de doação de medula.

Entre as doenças que restringem o cadastramento no REDOME estão:

  • Hipertiroidismo;
  • Hepatite C;
  • Artrite reumatoide;
  • Lúpus;
  • Fibromialgia;
  • Esclerose Múltipla;
  • Doença de Chron;
  • Esquizofrenia;
  • Transtorno bipolar

Outros problemas de saúde, como a diabetes, precisam ser avaliados pelo médico, pois podem ser impeditivos de acordo com o tratamento e estágio em andamento.

Como é feito o processo de doação de medula óssea?

Primeira etapa - a pessoa interessada em doar medula deve procurar um hemocentro, onde será informada sobre o procedimento. Na unidade, deverá assinar um termo de consentimento e preencher uma ficha com informações pessoais. Uma amostra de 10 ml de sangue será retirada e levada para exame de tipagem HLA, que verifica grupos de genes compatíveis com os de um paciente.

Segunda etapa - os dados pessoais e características genéticas do voluntário ficam armazenados no REDOME. Quando houver compatibilidade com algum paciente, o candidato a doador é consultado para dar continuidade ao processo. Assim que confirmar, são feitos outros exames para comprovar a compatibilidade e verificar o estado de saúde do possível doador.

Terceira etapa - com os exames aprovados, o doador será internado por 24 horas para realizar o procedimento, que é feito sob anestesia geral ou peridural. O médico realizará algumas punções com agulhas nos ossos da bacia para retirar as células que serão doadas ao paciente. A intervenção dura em média uma hora e meia e a pessoa recebe alta no dia seguinte.

Outro método de doação de medula é a coleta por aférese. Caso o médico opte por esse procedimento, o doador deverá tomar por cinco dias um medicamento que aumenta a quantidade de células-tronco no sangue, importantes para o transplante de medula óssea.

Depois disso, a coleta é feita por uma máquina que separa as células-tronco dos demais componentes sanguíneos, e devolve o restante que não é necessário para o paciente. Para esse procedimento, não é preciso anestesia ou internação.

Depois disso, a coleta é feita por uma máquina que separa as células-tronco dos demais componentes sanguíneos, e devolve o restante que não é necessário para o paciente. Para esse procedimento, não é preciso anestesia ou internação.

Quais os riscos e efeitos colaterais da doação de medula óssea?

Complicações para o doador são raras e as chances são ainda menores quando há bom estado de saúde. Por isso, é imprescindível a realização de exames prévios para investigar qualquer possível alteração pós procedimento.

Depois do procedimento, a pessoa pode sentir um pouco de dor no local da punção, cansaço e fraqueza. Os sintomas podem durar algumas semanas, mas a medula é estará completamente recuperada depois de 15 dias. Se a doação acontecer por meio da coleta aférese, as condições adversas podem envolver:

  • Náusea;
  • Cansaço;
  • Dores musculares;
  • Tontura;
  • Calafrios;
  • Dormência;
  • Dor de cabeça.
Quantas vezes uma pessoa pode ser doadora de medula óssea? 

É possível doar a medula óssea mais de uma vez. Mas, segundo diretrizes do REDOME, será necessário respeitar um intervalo de ao menos 45 dias entre os procedimentos. Além disso, serão realizados exames clínicos e laboratoriais para checar possíveis alterações na condição de saúde do voluntário, em virtude da primeira doação.


Os doadores reincidentes têm preferência na coleta de sangue e podem recusar uma nova doação. Depois de passar por três procedimentos, o voluntário é automaticamente impedido de ceder as células da medula, independentemente do vínculo com o paciente.


Quer saber mais sobre o Redome e o processo de doação de medula óssea? Acesse: https://redome.inca.gov.br/doador/como-se-tornar-um-doador/
 

Referências 

1) Estimativa | 2023 Incidência de Câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer (Inca), 2022. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2023.pdf. Acesso em: 29/10/2023.

2) DOAÇÃO de Medula Óssea. Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/doacao-de-medula-ossea. Acesso em: 29/10/2023.

3) BLOOD and bone marrow stem cell donation. Mayo Clinic, 2022. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/tests-procedures/bone-marrow-donation/about/pac-20393078#:~:text=The%20most%20serious%20risk%20associated,IB%2C%20others)%20might%20help. Acesso em: 29/10/2023.

4) A DOAÇÃO de medula óssea. REDOME Instituto Nacional do Câncer, 2020. Disponível em: https://redome.inca.gov.br/doador/a-doacao-de-medula-ossea/. Acesso em: 13/01/2020.

5) ENTENDA a importância da doação de medula óssea. Unimed Norte Paulista, 2020. Disponível em: www.unimednortepaulista.com.br/noticias/entenda-a-importancia-da-doacao-de-medula-ossea. Acesso em: 13/01/2020.

6) COMO se tornar um doador. REDOME Instituto Nacional do Câncer. Disponível em: https://redome.inca.gov.br/doador/como-se-tornar-um-doador/. Acesso em: 13/01/2020.
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