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Crescimento do hábito de fumar e diminuição do abandono ao tabagismo contribuem para a expansão dos casos entre as mulheres

30/06/2020

Com 2,1 milhões de casos descobertos em 2018, o câncer de pulmão é o tipo de tumor mais prevalente no mundo1. A doença também ocupa o primeiro lugar entre os cânceres que acometem os homens em todo o planeta, representando 14,5%. Nas mulheres, é o terceiro em incidência, com 8,4% dos casos, atrás apenas do câncer de mama (24,2%) e de cólon e reto (9,5%)1. Entretanto, nos últimos anos, tem-se observado um aumento das taxas de incidência da enfermidade no sexo feminino. De acordo com a Sociedade Americana de Câncer, os índices de diminuição deste tipo de tumor têm sido duas vezes mais rápidos nos homens do que nas mulheres, uma situação relacionada aos padrões de adesão e abandono do tabagismo2

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 30 mil novos casos de câncer de pulmão por ano3, sendo 17.760 em homens e 12.440 em mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, a doença ocupa a segunda posição mais frequente entre os homens nas Regiões Sul, com a incidência em 31 a cada 100 mil habitantes, e Nordeste, com 11 casos em cada 100 mil. No sexo feminino, é o terceiro mais frequente nas Regiões Sul (18 casos para 100 mil) e Sudeste (12 casos para 100 mil)3. A taxa de mortalidade da doença sempre foi superior entre os homens, mas verifica-se que essa proporção está diminuindo: a razão de óbitos entre homem/mulher no País diminuiu de 3,6 em 1980 para 1,7 em 2017. Estima-se que essa tendência histórica de crescimento será estabilizada apenas em 20304

“Um grande desafio em relação ao câncer de pulmão é o estigma. Como grande parte dos casos está associada ao cigarro, muitas vezes um olhar de culpa e desconfiança pesa sobre os pacientes, mesmo quando eles não fumam, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença”, afirma Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.

A falta de conhecimento representa um desafio significativo no combate à enfermidade. Em muitos casos, o câncer de pulmão tem diagnóstico tardio porque os sintomas, como tosse, escarro com sangue e falta de ar, podem confundir os pacientes, que decidem não procurar atendimento médico por achar que é algo simples. Uma análise da The Economist Unit mostra que, no Brasil, 85% dos pacientes têm a doença descoberta nos estádios III ou IV5.

Tipos de câncer de pulmão

Os tumores de pulmão representam um grande desafio para o Brasil e são a primeira causa de morte por câncer na América Latina5. No País, apenas 16% dos casos são diagnosticados em estágio inicial (localizado) e a taxa de sobrevida relativa em cinco anos é de 56%6

A doença pode se apresentar em duas formas principais, cada uma com características próprias de tratamento: tumores de células pequenas (CPPC) e de não pequenas células (CPNPC) - esta última categoria, que se desenvolve a partir das células epiteliais, representa de 85% a 90% do total de casos de cânceres pulmonares7

O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão: 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco4. Outros fatores, como a exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição e aspectos ocupacionais, também podem favorecer o desenvolvimento da doença. Existem, ainda, grupos de pacientes que nunca fumaram e, mesmo assim, apresentam uma predisposição aumentada para ela. Esse é o caso dos indivíduos com alterações genéticas específicas. 

Entre essas alterações está a translocação de ALK (quinase do linfoma anaplásico), um oncogene que está presente em cerca de 5%8 dos casos de câncer de pulmão de não pequenas células (CNPCP). Boa parte dos pacientes são jovens sem histórico de tabagismo. Outra alteração genética é a mutação em ROS-1, um proto-oncogene (gene que se transforma em oncogene por um aumento na expressão de proteínas). 

Tratamentos 

Um dos avanços da medicina nos últimos anos foi a descoberta sobre o DNA de cada tipo de câncer, especialmente, o de pulmão. Apesar de o prognóstico para a doença não ser otimista, com o avanço das pesquisas na área de oncologia, a exemplo da evolução dos tratamentos baseados em terapia-alvo, o combate à enfermidade está mudando. 

Até o começo da década passada faltavam alternativas de tratamento para os pacientes com câncer de pulmão com mutação em ALK e ROS-1. Com o progresso da oncologia personalizada, foram desenhados medicamentos que conseguem agir diretamente sobre os receptores celulares que apresentam essas alterações genéticas, impedindo ou reduzindo a multiplicação das células tumorais.



Continue aprendendo mais sobre o assunto no Portal de Saúde e Bem-estar da Pfizer, o Cuidamos Juntos: https://www.cuidamosjuntos.com.br/saude/cuidados-com-cancer

Referências 
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