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HomeNotíciasÚltimas notíciasO que são cardiomiopatias?O que são cardiomiopatias?

20/04/2022

Cardiomiopatia é o nome dado a doenças que atingem o músculo cardíaco, causando alterações na função do coração, mas que não possuem relação com outros problemas cardiovasculares - como doença arterial coronariana, hipertensão, valvopatia (alterações nas válvulas cardíacas), entre outras. 
Saiba quais os tipos de cardiomiopatias, o que causam, como podem ser diagnosticadas e quais são os principais tratamentos. 

Quais os tipos de cardiomiopatias e o que causam?

Existem três tipos principais de cardiomiopatias, que variam de acordo com o tipo de alteração na estrutura do coração: 

1. Cardiomiopatia hipertrófica

É o tipo mais comum de cardiomiopatia e estima-se que uma a cada 500 pessoas apresente essa condição, que quase sempre tem origem hereditária ou por mutação genética espontânea. A cardiomiopatia hipertrófica faz com que as paredes das câmaras inferiores do coração, chamadas de ventrículos, se tornem espessas e rígidas. Isso impede que as câmaras se encham de sangue adequadamente, pois as paredes mais espessas não deixam a musculatura do coração relaxar do jeito correto. Como consequência, o órgão bombeia menos sangue

Devido às alterações na estrutura do coração que esse tipo de cardiomiopatia causa, os primeiros sinais e sintomas geralmente se manifestam ao fazer esforço físico. Eles podem ser:

  • Falta de ar – principalmente ao fazer exercícios físicos;

  • Dor no peito (angina);

  • Fadiga;

  • Palpitações – o coração bate em ritmo anormal; 

  • Desmaio – às vezes de forma súbita, sobretudo ao fazer esforço. 

A cardiomiopatia hipertrófica pode causar morte súbita, principalmente em casos não diagnosticados em crianças e jovens, sendo a principal causa desse tipo de óbito em atletas.

2.  Cardiomiopatia dilatada

Esse tipo de cardiomiopatia aumenta o tamanho dos ventrículos do coração, impedindo o coração de bombear sangue o suficiente para atender às necessidades do corpo, podendo levar à insuficiência cardíaca. A doença pode acometer qualquer pessoa, mas é mais frequente em homens entre 20 a 60 anos. As causas podem ser diversas:

  • Origens genéticas;

  • Uso de drogas ilícitas;

  • Uso de medicamentos quimioterápicos;

  • Infecções – HIV, coxsackie B, doença de Chagas;

  • Doenças autoimunes – lúpus, sarcoidose, artrite reumatoide;

  • Doenças e distúrbios metabólicos – diabetes mellitus, doenças hormonais crônicas, problemas de tireoide mal controlados;

  • Gravidez.

Os sinais e sintomas da cardiomiopatia dilatada podem ser:

  • Falta de ar durante a prática de exercícios físicos;

  • Cansaço;

  • Problemas nas válvulas cardíacas - devido ao crescimento anormal do coração;

  • Palpitações;

  • Formação de coágulos sanguíneos dentro das câmaras do coração - pois o sangue pode ficar acumulado devido ao mau funcionamento do órgão;

  • Inchaço nas pernas, pés e abdômen.

3. Cardiomiopatia restritiva

A cardiomiopatia restritiva é caracterizada por uma rigidez nos ventrículos do coração, que não conseguem se contrair e expandir devidamente para bombear o sangue. As pessoas com essa doença costumam ter as câmaras superiores do órgão (átrios) menores que as inferiores (ventrículos). 

A rigidez no tecido cardíaco pode acontecer por diversos motivos, como:

  • Acúmulo de ferro no músculo cardíaco;

  • Amiloidose - doença que faz com que proteínas anormais se depositem em várias partes do corpo, entre elas, o coração;

  • Formação de tecido cicatricial, que pode acontecer como resposta a alguma inflamação ou a tratamento de radioterapia;

  • Sarcoidose - doença autoimune que causa fibrose em tecidos de partes do corpo.

Os sinais e sintomas da cardiomiopatia restritiva podem ser:

  • Inchaço nas pernas e abdômen – sinal de insuficiência cardíaca, comum nesse tipo de cardiomiopatia;

  • Falta de ar durante esforço físico;

  • Cansaço;

  • Palpitações.

Como é feito o diagnóstico das cardiomiopatias?

Primeiro, o médico fará uma análise dos sinais e sintomas relatados pelo paciente e um exame físico. Então, ele poderá solicitar alguns exames, tais como: 

Ecocardiograma - é o principal exame de diagnóstico das cardiomiopatias. Ele usa ondas de ultrassom para produzir uma imagem do coração e mostra o tamanho e a função de bombeamento do coração. Ou seja, se há algo errado, logo pode ser identificado.

Ressonância magnética - também é importante para ajudar o médico a confirmar o diagnóstico e avaliar o prognóstico dos pacientes com cardiomiopatias, pois permite detectar com mais precisão as estruturas do coração.

Principalmente nos casos de cardiomiopatia dilatada e restritiva, podem ser necessários alguns exames mais específicos para determinar a causa da doença e chegar ao tratamento mais adequado. São eles:

Cateterismo cardíaco - é um procedimento invasivo em que um cateter é inserido por um vaso do braço, pescoço ou virilha e conduzido até o coração. O médico consegue avaliar a pressão do sangue nas câmaras do interior do órgão e verificar se há alguma anormalidade.

Biópsia do músculo cardíaco - durante o próprio cateterismo, o médico pode retirar uma amostra do tecido do músculo cardíaco para avaliar no microscópio.

Existe tratamento para cardiomiopatias?

O tratamento para cardiomiopatias depende do tipo, causa e gravidade da doença, assim como histórico clínico do paciente. Não há cura para cardiomiopatia, mas algumas formas de tratamento para controlar ou atrasar a progressão da doença são:

Uso de medicamentos - podem ser necessários para retroceder ou atenuar a causa principal da cardiomiopatia – como os corticoides para a sarcoidose – ou para tratar a insuficiência cardíaca provocada pela doença. 

Dispositivos marca-passo - podem ser usados em pessoas com ritmo cardíaco anormal e risco de morte súbita. São marca-passos que estimulam as câmaras do coração e ajudam a restabelecer o padrão das contrações. Alguns dispositivos ainda possuem um desfibrilador implantável.

Transplante cardíaco - é a única forma de tratamento definitivo e indicada em casos de insuficiência cardíaca com mau prognóstico.

Referências:

PP-UNP-BRA-0106

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