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 Escola: uma aliada da  
 vacinação infantil 

Em um momento de baixa cobertura vacinal, pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, a pedido da Pfizer, investiga a percepção da escola como aliada da imunização e os obstáculos à proteção, que se acentuam entre os mais vulneráveis: mulheres negras, de menor renda ou com filhos estudando na rede pública.

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NotíciasÚltimas NotíciasEscola: Uma aliada da vacinação infantil

Mães apontam falta de tempo, desinformação e dificuldades de acesso como barreiras para manter a vacinação dos filhos em dia

Pelo menos 6 em cada 10 mães brasileiras (66%) relatam que já atrasaram a vacinação dos filhos ou deixaram de imunizá-los por motivos como falta de tempo, distância entre sua casa e o local da aplicação, perda da carteirinha ou dificuldades para lembrar das datas das doses. Essa é uma das constatações da pesquisa Escola: Uma aliada da vacinação infantil, conduzida pelo Instituto Locomotiva a pedido da Pfizer, com a participação de 2 mil mães de crianças e adolescentes com idade até 15 anos.

"A taxa de vacinação infantil no Brasil vem sofrendo uma queda importante nos últimos anos, deixando a população mais exposta a doenças que antes estavam sob controle, como o sarampo. Sabemos que essa questão foi agravada pela pandemia, mas estamos falando de um problema multifatorial, complexo, influenciado por vários elementos, sejam eles sociais, econômicos, comportamentais ou de informação. Por isso, com a nova pesquisa, propomos um olhar mais aprofundado desse cenário, como forma de contribuir para a busca de soluções que realmente possam transformar a situação”

Adriana RibeiroDiretora Médica da Pfizer Brasil

 

66% das mães entrevistadas dizem que já atrasaram ou perderam a vacinação dos filhos por alguma das razões abaixo:


 

Insights

A desinformação que alimenta a desconfiança

O levantamento, que contempla entrevistadas de todas as regiões do País, também indica o quanto a compreensão do calendário de vacinação infantil pode ser desafiadora para as mães: 68% das participantes dizem que já se sentiram confusas sobre a imunização dos filhos. Esse achado se soma a outros dados da pesquisa que indicam a importância da busca por caminhos que façam a informação de qualidade chegar a esse público: apenas 24% da amostra total da pesquisa considera elevado o seu conhecimento sobre o tema vacinas.

Quando perguntadas sobre os motivos que mais atrapalham a vacinação infantil, as mães ouvidas pela pesquisa apontam, mais uma vez, a desinformação em relação ao calendário vacinal como o principal obstáculo (opção escolhida por 45% das entrevistadas), antes mesmo de fatores relacionados ao acesso, como as dificuldades para chegar aos locais de vacinação (39%) ou a percepção de que os horários de funcionamento dos órgãos de saúde seriam restritos (39%), conforme indica o quadro abaixo. Como parte desse cenário de desconhecimento, 17% das participantes declaram sua falta de confiança nas vacinas. Na prática, 16% das mulheres ouvidas afirmam que não levam seus filhos para tomar todas as vacinas recomendadas para a faixa etária da criança.

Mães sobrecarregadas: faltam tempo e suporte

Juntamente com as dificuldades de informação sobre as vacinas, a sobrecarga materna desponta como outro fator de impacto para a imunização pediátrica. A maioria das mães entrevistadas (56%) relata que, com as demandas do dia a dia, acaba esquecendo as datas de vacinação dos filhos. A rotina atribulada dessas mulheres também transparece nos cuidados que elas relatam com a própria saúde. Parte considerável da amostra (27%) indica que sua vacinação está desatualizada.

Nesse contexto, quase metade (49%) das participantes da pesquisa declara ter dificuldades para gerenciar a carteirinha dos filhos, um porcentual que sobe para 59% entre as responsáveis por crianças que estudam em escolas públicas e chega a 66% na região Norte.  Diante desse desafio, 79% das mães ouvidas afirmam que gostariam de receber alguma ajuda para lembrar e organizar as datas de vacinação dos seus filhos, um porcentual que sobe para 83% entre as mulheres mais jovens, de 18 a 29 anos, e também é de 83% para o grupo das classes D/E.

O impacto da desigualdade social

 

Embora as dificuldades permeiem todos os diferentes grupos de mães contemplados pela pesquisa, o problema se acentua nas camadas mais vulneráveis: mulheres negras, de menor renda ou com filhos estudando em escolas públicas. Se na amostra geral apenas 36% das entrevistadas afirmam receber algum tipo de acompanhamento ou ajuda para lembrar das datas de vacinação das crianças, esse porcentual sobe para 51% entre aquelas das classes A/B, mas cai para 25% entre as participantes da região Norte, por exemplo.

Em outra frente, enquanto 35% das participantes da pesquisa indicam que já atrasaram a vacinação dos filhos ou deixaram de imunizá-los por residirem longe do local de vacinação, essa taxa sobe para 41% entre aquelas das classes D/E, chegando a 51% na região Norte. Também são as mães nortistas as que mais relatam a experiência de perder um dia de trabalho para poder levar a criança para se vacinar: a maioria delas (51%) já passou por essa situação, porcentual que fica em 45% na amostra geral da pesquisa.

Vale destacar que Norte e Nordeste concentram os municípios com os mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH)2, segundo dados oficiais. “Essas também são as regiões do País que apresentam os indicadores mais baixos de imunização infantil. Portanto, é importante considerar o impacto da desigualdade social dentro desse cenário para que possamos buscar soluções que ajudem a transpor cada um dos obstáculos enfrentados pelas famílias na imunização de suas crianças”, afirma o pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Mesmo em relação ao acesso à informação, o impacto das desigualdades sociais também transparece. Enquanto 52% das mães das classes A/B consideram elevado seu conhecimento sobre vacinas, na outra ponta apenas 18% daquelas pertencentes às classes D/E têm a mesma percepção.  Na esteira dessas desigualdades, a pesquisa aponta que, com exceção da imunização contra a gripe, para todas as outras vacinas pediátricas, a declaração de adesão é maior entre as mulheres com filhos estudando em escolas particulares.

A escola como aliada

 

Em meio aos obstáculos que dificultam a imunização das crianças, quase 9 em cada 10 mães entrevistadas (88%) acreditam que a escola poderia facilitar o acesso à vacinação infantil. A maioria dessas entrevistadas gostaria que a escola ajudasse a lembrar das doses previstas no calendário (79%) ou enviasse mais comunicados sobre vacinação (82%).

Na opinião das mães ouvidas pelo levantamento, a possibilidade de vacinar os filhos dentro da escola seria uma medida ideal: essa é a opinião de 76% da população entrevistada, taxa que aumenta para 80% no grupo nas participantes negras. Entre os benefícios, 8 em cada 10 mulheres apontam a redução no deslocamento. Assim, também para 76% das respondentes, essa diminuição ajudaria, inclusive, a economizar os custos associados ao trajeto.

A hipótese de imunizar as crianças na escola é percebida pelas mães não apenas como uma medida em benefício próprio: 85% delas acreditam que essa alternativa colaboraria para aumentar a cobertura vacinal do País como um todo. Individualmente, caso essa alternativa fosse implementada, 77% das respondentes estão convencidas de que não atrasariam as vacinas de seus filhos.

Além disso, 81% das mães dizem que se sentiriam seguras com a imunização no ambiente escolar se soubessem que a aplicação seria realizada por profissionais qualificados. Nesse contexto, quase todas as entrevistadas (91%) afirmam que provavelmente autorizariam os filhos a receber as doses na escola – dessas, 73% dizem que a decisão independeria, inclusive, do tipo de vacina ministrada.  

Para Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, a pesquisa deixa claro que a escola pode ser uma aliada nesse processo, oferecendo uma série de benefícios, desde a lembrança das doses previstas no calendário até a possibilidade de vacinar os filhos dentro do ambiente escolar. “Esses resultados mostram a importância de investir em estratégias que facilitem o acesso à vacinação e reduzam as barreiras que muitas vezes impedem que as crianças recebam todas as doses necessárias. As mães brasileiras acreditam que essa parceria entre escolas e autoridades de saúde pode fazer a diferença na vida de muitas crianças, ajudando a prevenir doenças e promovendo a saúde pública”, comenta Meirelles.


 

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Referências:
1. Instituto Locomotiva. Percepções sobre o papel das escolas na vacinação infantil: a visão das mães brasileiras. Março/2023. 

2. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Desenvolvimento humano nas macrorregiões brasileiras. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/6217/1/Desenvolvimento%20humano%20nas%20macrorregi%C3%B5es%20brasileiras.pdf
 

 


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