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HomeSua SaúdeDor E InflamaçãoRetocolite UlcerativaDiagnósticos e cuidadosComo evitar crises na DII

Como evitar crises na DII: novos hábitos após o diagnóstico

Fatores como tabagismo e o consumo de alguns tipos bebidas, alimentos e medicamentos podem ativar os sintomas1,2

O diagnóstico de uma Doença Inflamatória Intestinal (DII) é, para muitos pacientes, o início de uma nova jornada em busca de qualidade de vida. Além da adoção de um estilo de vida mais saudável, que inclui uma rotina de exames e consultas, atividade física e alimentação equilibrada, também é preciso abrir mão de alguns hábitos. O objetivo é evitar novas crises da doença, que podem ser desencadeadas por fatores como tabagismo e o consumo de alguns tipos de medicamentos.1,2,3

Caracterizadas pelo aparecimento de sintomas como dores abdominais, diarreia frequente e sangue nas fezes, assim como fadiga, perda de peso e apetite, as DIIs provocam uma inflamação no sistema gastrointestinal. As mais comuns são a Retocolite Ulcerativa, que aparece de forma localizada no intestino grosso, e a Doença de Crohn, que pode ocorrer em qualquer ponto do trato digestivo, da boca até o ânus.1,4

Períodos de crise x períodos de remissão

As DIIs são condições crônicas e sem cura, que exigem tratamento proativo e de longo prazo. Na prática, isso significa que há períodos de crise, quando os sintomas estão ativos, e períodos de remissão, quando há pouco ou nenhum sintoma presente. Os sintomas também poderão mudar com o tempo e até desaparecer por um período - geralmente quando a inflamação está sob controle.1,5,6,7

É importante aderir ao tratamento e tomar os medicamentos regularmente, mesmo em períodos de remissão. Isso porque as crises podem ser desencadeadas quando os remédios não são administrados como prescrito pelo médico gastroenterologista, ou seja, o paciente pula doses, altera a quantidade ou deixa de tomá-las.1​​

Dieta

Segundo a Crohn's & Colitis Foundation, os alimentos gatilhos são aqueles que desencadeiam sintomas indesejáveis nos pacientes, apesar de não causarem danos ou inflamação. Cada pessoa terá sua própria lista, mas alguns exemplos comuns são: bebidas alcoólicas e cafeinadas, comidas açucaradas, com alto teor de gordura e lactose, além de alguns tipos de adoçantes.2

O mais importante aqui é buscar a orientação de um nutricionista e manter uma dieta saudável e equilibrada, assim como um diário alimentar para monitorar os sintomas.1,2

O papel do cigarro

O tabagismo é considerado um fator de risco para o desenvolvimento da Doença de Crohn, além de também ser responsável por desencadear crises de DII. No geral, pessoas que têm este tipo de Doença Inflamatória Intestinal e são fumantes tendem a ter mais recorrências de sintomas, assim como necessidade de usar medicamentos que suprimem o sistema imune e até mesmo de cirurgias.1

Segundo a Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD), pacientes com Doença de Crohn que pararam de fumar relataram reduções tanto nas crises quanto na necessidade de usar medicamentos. É importante frisar, ainda, que o cigarro também causa outros prejuízos à saúde, como câncer de pulmão e doenças cardíacas.1

Uso inadequado de medicamentos

Uma recomendação importante é ficar atento ao uso inadequado de medicamentos, principalmente aqueles que não foram recomendados por seu gastroenterologista. Antes de utilizar qualquer remédio, com ou sem receita, é importante conversar com seu médico, uma vez que algumas combinações com os medicamentos prescritos no tratamento das DIIs podem causar problemas aos pacientes.1

Remédios como aspirina, naproxeno e ibuprofeno são categorizados como anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), medicamentos que podem contribuir com a inflamação do intestino e causar crises. Em caso de dores leves ou para reduzir a febre, o ideal é ter uma recomendação do seu gastroenterologista. A mesma regra se aplica ao uso de antibióticos, que apesar de serem aliados importantes no tratamento de infecções bacterianas, podem causar desequilíbrio na flora intestinal.1

Por fim, sempre que consultar médicos em diferentes especialidades, garanta que eles estejam em contato com seu gastroenterologista para mantê-lo informado sobre outros tratamentos.1

 

REFERÊNCIAS

  1. Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD). Manejando Crises e Outros Sintomas da DII. <https://abcd.org.br/wp-content/uploads/2019/07/ABCD_cartilha_manejando.pdf>. Acesso em 20 de julho de 2023.

  2. Crohn's & Colitis Foundation. What Should I Eat? <https://www.crohnscolitisfoundation.org/diet-and-nutrition/what-should-i-eat>. Acesso em 20 de julho de 2023.

  3. Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD). Adesão ao tratamento garante qualidade de vida. 09/01/19. <https://www.abcd.org.br/blog/noticias/adesao-ao-tratamento-garante-qualidade-de-vida/>. Acesso em 20 de julho de 2023.

  4. Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite – GEDIIB. Cartilha O Paciente de Doença Inflamatória Intestinal. <https://gediib.org.br/wp-content/uploads/2020/04/cartilha-Pacientes.pdf>. Acesso em 20 de julho de 2023.

  5. Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite – GEDIIB. Cartilha Prevenção em Doença Inflamatória Intestinal. <https://gediib.org.br/wp-content/uploads/2022/04/cartilha-prevencao.pdf>. Acesso em 20 de julho de 2023.

  6. Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD). Diagnosticando e Monitorando a DII. <https://abcd.org.br/wp-content/uploads/2019/07/ABCD_cartilha_diagnosticando.pdf>. Acesso em 20 de julho de 2023.

  7. Crohn's & Colitis Foundation. What to Expect with IBD. <https://www.crohnscolitisfoundation.org/justlikeme/what-are-crohns-colitis/what-to-expect-with-ibd>. Acesso em 20 de julho de 2023.


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