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01/06/2021

O tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo - mata mais que AIDS, cocaína, heroína, álcool, suicídio e acidentes de trânsito juntos. Ainda assim, existem 1,3 bilhão de fumantes. Desde o início da pandemia de Covid-19, estabelece-se de maneira cada vez mais clara a relação agravante entre o tabagismo e o coronavírus: os fumantes estão mais vulneráveis à infecção pelo vírus. Por este motivo, no Dia Mundial sem Tabaco de 2021, o tema da campanha da OMS é "Comprometa-se a parar de fumar durante a Covid-19".

Tabagismo e coronavírus - o dia e o mês sem tabaco

Estima-se que 100 milhões de pessoas faleceram por causa do cigarro na última década e a previsão de mortes ligadas ao uso de tabaco em 2030 é de 10 milhões. Entre os fumantes, 60% sinaliza querer parar de fumar - número que aumentou durante a pandemia de Covid-19. No entanto, de acordo com a OMS, apenas 30% dessas pessoas têm acesso a métodos que ajudam a superar o vício físico e mental. 

Como iniciativa para promover o acesso ao suporte profissional e medicamentos comprovados para interromper o tabagismo, a OMS criou o programa Iniciativa de Acesso para Parar de Fumar. O projeto engloba diversas ações, entre elas o apoio aos fumantes durante e depois de enfrentarem a Covid-19.

Outra proposta da organização é tornar tabagismo e coronavírus a temática da data de conscientização sobre o fumo. O Dia Mundial Sem Tabaco foi criado em 1987 e acontece em maio, um mês que faz o alerta sobre as doenças e mortes relacionadas ao uso de tabaco. Em 2021, a OMS lançou o tema “Comprometa-se a Parar de Fumar Durante a Covid-19”, que apoiará ao menos 100 milhões de pessoas que querem abandonar o vício. 

A ideia é criar ambientes saudáveis que incentivam parar de fumar, defender políticas de fim do tabagismo e conscientizar a população mundial sobre as estratégias da indústria do tabaco. 

Risco aumentado: tabagismo e coronavírus

A pandemia de coronavírus ainda é recente e estudos sobre o vírus ainda estão sendo feitos, mas uma pesquisa revelou que a progressão em formas graves da Covid-19 foi 14 vezes maior em fumantes do que em pessoas que não fumam.

Isso acontece porque o tabaco causa diferentes tipos de inflamação no organismo, prejudicando os mecanismos de defesa e aumentando a suscetibilidade a infecções por vírus, fungos e bactérias. E o pulmão é um dos órgãos mais afetados.

A Covid-19, por sua vez, é uma infecção respiratória, que também acomete o pulmão. A combinação entre as duas, tabagismo e coronavírus, aumenta consideravelmente os riscos de morte de um indivíduo.

Atenção: os fatores de risco se aplicam a fumantes de cigarros tradicionais e também a quem faz uso de tabaco aquecido e cigarros eletrônicos.

Tópicos de atenção da relação tabagismo e coronavírus

Podemos afirmar que o fumo é um fator de risco para Covid-19 porque:

  • Compromete a capacidade pulmonar, prejudicando o principal órgão afetado pelo coronavírus;

  • Diminui a imunidade da pessoa e, consequentemente, prejudica sua resposta à infecção;

  • Aumenta as chances de contato com o vírus, uma vez que o ato de fumar leva as mãos do fumante (que pode estar contaminada) ao rosto e lábios. Se o cigarro é compartilhado com outra pessoa, o poder de propagação do coronavírus é maior ainda;

  • Aumenta as chances de outras pessoas contraírem a doença, uma vez que a liberação de aerossóis - partículas muito pequenas que ficam suspensas no ar - pode contaminar fumantes passivos.

Outras doenças relacionadas ao tabagismo

Além da relação entre tabagismo e coronavírus, a dependência de nicotina está ligada a cerca de 50 doenças. Entre elas, estão:

  • Câncer de pulmão, laringe, faringe, estômago, pâncreas, esôfago, fígado, rim, colo do útero, bexiga e também a leucemia;

  • Doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, angina, hipertensão arterial, trombose, aneurismas, acidente vascular cerebral (AVC);

  • Doenças respiratórias como asma, bronquite crônica, infecções e enfisema pulmonar;

  • Úlceras do sistema digestivo;

  • Osteoporose;

  • Impotência sexual;

  • Infertilidade;

  • Catarata.

O tabagismo no Brasil

Nas últimas décadas, políticas como a lei nacional que proíbe o fumo em ambientes fechados e a disponibilização do tratamento no SUS para quem deseja parar de fumar ajudaram no processo de redução e controle do tabagismo. No entanto, estima-se que cerca de 157 mil brasileiros ainda morrem precocemente a cada ano devido às doenças causadas pelo tabagismo. 

A população de fumantes ainda é grande no país e há um risco aumentado de novos usuários de tabaco, que são introduzidos na experiência do fumo por meio de narguilés e cigarros eletrônicos.

Alternativas para quem deseja abandonar o tabagismo

Ao deixar de fumar, os benefícios à saúde da pessoa são imediatos: os pulmões já passam a funcionar melhor depois de apenas 12 horas sem cigarros. No entanto, para conseguir abandonar o vício do tabagismo, é preciso de ajuda. Em alguns casos, o acompanhamento profissional para lidar com as questões psicológicas é suficiente, em outros é preciso o uso de medicamentos que ajudam no processo.

Mudança de hábito

Marque uma data. Isso ajuda a ter um objetivo próximo e estimula a vontade de alcançá-lo. Mas seja firme: não adie o processo e busque ajuda profissional para iniciar a empreitada. 

Diminua a quantidade de cigarros no dia. Aos poucos, antes de chegar a data marcada, vá reduzindo os horários que fuma.

Livre-se dos cigarros. Um dia antes da sua meta iniciar molhe todos os cigarros que tiver em sua casa, no carro, no trabalho. Se não tiver nada para fumar quando você sentir vontade, é mais fácil resistir ao desejo.

Evite gatilhos. Alguns hábitos funcionam como alívio na vontade de fumar. Chupar gelo e comer frutas geladas são um deles; escovar os dentes logo após o almoço também auxilia a tirar o desejo do cigarro nesse horário. Se perceber que o cigarro é um escape para sentimentos como a ansiedade e o estresse, busque uma alternativa para aliviá-los.

Encontre substitutos saudáveis. As atividades físicas e os exercícios respiratórios são bons instrumentos para diminuir a vontade de fumar - está comprovado cientificamente. Além disso, os dois hábitos unidos a uma alimentação saudável fazem com que o ex-fumante se anime com o aumento de disposição do seu corpo.

Busque apoio. Além do suporte profissional, que você deve contar desde o início do processo, encontre apoio em amigos, familiares e grupos com outras pessoas que também estão tentando abandonar o vício. Não é sobre enfrentar a pressão de outros para parar de fumar, mas sim sobre entender que há quem se preocupe com a sua saúde e está disposto a ajudar na caminhada.

O SUS tem disponibilizado mini vídeos na tentativa de substituir os grupos presenciais em que oferecia atendimento para tratamento do tabagismo. Você pode acessá-los por aqui.

E lembre-se: a vontade de fumar dura alguns minutos. Se distraia durante esse tempo. Após alguns dias, essa sensação vai diminuindo. É preciso ter paciência.

Medicamentos para parar de fumar

Há medicações com eficácia comprovada no abandono dos cigarros. Elas podem ser:

  1. Não-nicotínicas, úteis no alívio dos sintomas que a abstinência causa;

  2. Nicotínicas, para uso na Terapia de Reposição de Nicotina, que permite a diminuição gradual da substância no organismo.

Atenção: o fumante só poderá ingerir medicamentos quando recomendado pelo profissional médico que o acompanha.

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Referências:

PP-CHM-BRA-0006

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