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Câncer do Colo do ÚteroHomeSua SaúdeOncologiaCâncer De Colo De Útero

O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres e a quarta causa de morte por câncer entre elas no Brasil. O principal fator de risco é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), que é transmitido sexualmente. Quando é descoberto na fase inicial, o câncer do colo do útero tem 100% de chances de cura. Veja quais as formas de prevenção e diagnóstico precoce do câncer do colo do útero e a quais sinais ficar atenta para procurar o médico.

Como o câncer do colo do útero se desenvolve?

O colo do útero é considerado uma área de transição, onde o tecido da vagina passa a ter as características necessárias para que o útero possa hospedar o feto enquanto ele se desenvolve. Esta região é vulnerável a diversos agentes agressores, que podem provocar lesões com células anormais (chamadas de pré-cancerosas) e, ao longo do tempo, evoluir para o câncer do colo do útero.

Geralmente, o câncer de colo do útero se desenvolve de forma lenta, seguindo alguns estágios de evolução. Isso aumenta as chances de ser diagnosticado precocemente. Mas, quando demora para ser detectado e tratado, o câncer pode invadir o útero, a vagina e gânglios linfáticos, o que permite às células cancerosas entrarem na circulação sanguínea. Com isso, migram para partes distantes do corpo e o câncer pode afetar outras partes, dando origem a metástases.

Qual a incidência do câncer do colo do útero?

De acordo com os dados de 2022 do Instituto Nacional de Câncer (INCA), as estimativas são de 17.010 novos casos de câncer do colo do útero ao ano, no Brasil.

Quais as causas e fatores de risco para o câncer do colo do útero?

A infecção pelo vírus HPV tem papel importante no desenvolvimento anormal das células do colo do útero e na sua possível transformação em células cancerosas. Quase todos os casos de câncer de colo do útero estão relacionados ao HPV, especialmente os tipos 16 e 18, que correspondem a 70% dos casos da doença.

No entanto, é importante alertar que a maioria das infecções pelo HPV não evoluem para o câncer. Estima-se que 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquirir o vírus ao longo da vida e, na maior parte dos casos, essas infecções vão regredir espontaneamente entre seis meses a dois anos após a exposição. As situações em que as lesões evoluem para o câncer dependem do subtipo do vírus e de alguns outros fatores de risco, tais como:

  • Atividade sexual com múltiplos parceiros;

  • Infecção múltipla pelo HPV;

  • Tabagismo;

  • Infecção por clamídia e/ou HIV;

  • Atividade sexual sem proteção.

O uso de preservativo nas relações sexuais é sempre aconselhável para prevenir infecções sexualmente transmissíveis, mas ele só protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. Entretanto, existem vacinas que evitam a infecção pelos tipos mais danosos do HPV. O Sistema Único de Saúde (SUS) distribui gratuitamente uma vacina, que protege contra os tipos 6,11, 16 e 18 do vírus, para os seguintes grupos:

  • Meninas de 9 a 14 anos;

  • Meninos de 11 a 14 anos;

Em 2021, mulheres imunossuprimidas até 45 anos também foram incluídas. Em 2022, ocorreu a ampliação da vacinação para meninos de 9 e 10 anos e para homens imunossuprimidos com até 45 anos.

No sistema de saúde privado, também está disponível outra vacina, que protege contra nove tipos do vírus. Esta última, é indicada, segundo a SBIm, para os seguintes grupos:

Meninas e meninos de 9 a 14 anos – não vacinados ou já vacinados com uma ou duas doses da vacina disponível no SUS, que protege contra 4 tipos do vírus;

Jovens e adultos de 15 a 45 anos – mulheres e homens não vacinados ou já vacinados com uma, duas ou três doses da vacina disponível no SUS.
 

Sinais e sintomas do câncer do colo do útero

Por ser uma doença de desenvolvimento lento, a fase inicial do câncer do colo de útero não costuma apresentar sinais e sintomas. Em estágios mais avançados ou quando já acometeu outras regiões, a doença pode causar:

  • Sangramento vaginal anormal;

  • Sangramento e dor após a relação sexual;

  • Menstruação mais longa que o comum;

  • Dor abdominal;

  • Secreção vaginal anormal, acompanhada ou não de sangue.

Esses sinais e sintomas não são exclusivos do câncer do colo do útero, também podem acontecer devido a outros fatores. Mas, caso perceba algum deles, procure um ginecologista para ele identificar o motivo e indicar o melhor tratamento para o seu caso.

Como é feito o diagnóstico do câncer do colo do útero

O diagnóstico das lesões pré-cancerosas e cancerosas é feito pelo exame de Papanicolau, que deve ser realizado em mulheres a partir dos 25 anos, com vida sexual ativa, como prevenção e rastreamento precoce de doenças; pela colposcopia - que permite a visualização do colo do útero e da vagina com lentes de aumento - e pela biópsia do tecido do colo do útero.

Quando o resultado das amostras de tecido colhidas no exame Papanicolau (citologia), que é feito para rastrear a doença, indicam a existência de alterações celulares que podem ser precursoras ou indicativas desse tipo de câncer, as diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero recomendam os seguintes procedimentos iniciais:

Presença de células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não cancerosas (ASC-US) - o exame citológico deve ser repetido em um período que varia conforme a idade da mulher. Se tem menos de 25 anos, deve repetir em três anos. Se tem entre 25 e 29 anos, deve repetir em 12 meses. Mas, se tem 30 anos ou mais, deve repetir em seis meses.
 

Presença de células escamosas atípicas de significado indeterminado em que não é possível afastar lesão de alto grau (ASC-H) – a mulher deve ser  encaminhada para colposcopia.
 

Presença de células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC) – a mulher deve ser encaminhada para colposcopia.
 

Presença de células atípicas de origem indefinida (AOI) – deve ser encaminhada para colposcopia.
 

Presença de lesão de baixo grau (LSIL) – se a mulher tiver menos que 25 anos, deve repetir a citologia em três anos. Porém, se tiver 25 anos ou mais, deve repetir em seis meses.
 

Presença de lesão de alto grau (HSIL) – podendo ou não ser excluida a microinvasão da HSIL no colo do útero, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia.
 

Presença de carcinoma escamoso invasor ou adenocarcinoma in situ (AIS) ou invasor – deve ser encaminhada para colposcopia.
 

Dependendo do resultado do procedimento inicial recomendado para cada tipo de alteração identificada na citologia, outros exames podem ser indicados para o diagnóstico do câncer de colo do útero.

Tratamento das lesões pré-cancerosas 

Geralmente, elas podem ser tratadas no nível ambulatorial com eletrocirurgia, que também é chamada de cirurgia por radiofrequência. Nesse procedimento, é feita uma passagem de corrente elétrica pelos tecidos com finalidades curativas. Já para o tratamento das lesões de alto grau, há algumas opções, como a conização (em centro cirúrgico com anestesia), terapia a laser e crioterapia (procedimentos ambulatoriais).

Em caso de diagnóstico positivo para câncer, o médico poderá pedir outros exames para verificar a extensão da doença, como:

  • Cistoscopia, exame que visualiza o interior da bexiga;

  • Tomografia;

  • Ressonância magnética;

  • Ultrassom;

  • Raio X de tórax;

  • Exames de sangue;

  • Urografia, exame feito com contraste para verificar os rins, bexiga e ureteres;

  • Retossigmoidoscopia, um exame que verifica o interior do reto, cólon e intestino grosso.

Tratamentos para o câncer de colo de útero

O tipo de tratamento depende de fatores como estágio do câncer, extensão da doença e se a mulher deseja ter filhos ou não. As abordagens mais usadas são:

Cirurgia - quando o tumor está restrito à região do colo do útero, a cirurgia leva à cura na maioria dos casos. Às vezes, pode ser complementada com a radioterapia. Em casos mais avançados, o médico vai avaliar se vai ser necessário remover útero, ovários e outros tecidos próximos.

Radioterapia - costuma ser usada para atingir a cura total quando o tumor ainda está localizado e pequeno. Em tumores maiores, ajuda a controlar a doença e aliviar sintomas. 

Braquiterapia - é uma forma de radioterapia em que materiais radioativos são implantados próximos do tumor. As doses de radiação são liberadas para atacar as células tumorais, tentando evitar que células sadias sejam afetadas.

Quimioterapia - pode ser usada em alguns casos específicos isoladamente ou combinada com a radioterapia. Também é aplicada para evitar que o câncer se espalhe para outros órgãos.

Terapia alvo - para os tumores crescerem, eles devem formar novos vasos sanguíneos para se manterem nutridos. Os medicamentos alvo bloqueiam esse novo crescimento dos vasos sanguíneos, impedindo que o tumor evolua.

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